É assim
Quando se perde a identidade
Procura-se
Não encontra chão
Busca-se
E vão se vê
Comprime-se contra a alma
E não se sente
Arde-se na calma
E a verdade é que tudo é esquecimento
Vazio
Solidão
Mas ninguém garante que o tempo cure
Que as águas da enxurrada levem
Que o vento num turbilhão eufórico coloque as coisas no lugar
É assim
Quando as palavras são meramente palavras
Persiste-se em achar sentido
Acha-se ausência
E o vazio dessa essência tem sentido de dor
Pressente-se
Mas não comove
Rasga-se
E não se sente a visceral necessidade da anestesia
Acostuma-se com a ferida aberta e exposta
Ainda que não queira
Ainda que não a suporte
A verdade é que ninguém disse que fosse doloroso amar
Mesmo que a vida nos prepare para a solidão
O coração insiste em teimar
A razão lhe manda ir
E ele pede pra ficar...
domingo, 17 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
MEU ANJO (Irene Cristina para alunos muito queridos)
Meu anjo
Estou indo...
Vou, sentindo que fico
Em cada gotícula de lembrança,
Em resquícios de saudades,
Em vontade de permanecer...
Deixo meu beijo
E o desejo
De ver você brilhar ainda,
Sorrindo sempre,
Pensando grande,
Voando alto,
Sendo melhor...
Quero seu sonho bem forte sempre
E, então contente
Reencontrar
Em seu sucesso
Ou em um regresso,
Em algum momento,
Acreditar,
Que tão somente
participei de sua vida,
E de alguma forma,
comtribuí,
Colaborei com seu brilhar...
Estou indo...
Vou, sentindo que fico
Em cada gotícula de lembrança,
Em resquícios de saudades,
Em vontade de permanecer...
Deixo meu beijo
E o desejo
De ver você brilhar ainda,
Sorrindo sempre,
Pensando grande,
Voando alto,
Sendo melhor...
Quero seu sonho bem forte sempre
E, então contente
Reencontrar
Em seu sucesso
Ou em um regresso,
Em algum momento,
Acreditar,
Que tão somente
participei de sua vida,
E de alguma forma,
comtribuí,
Colaborei com seu brilhar...
domingo, 3 de outubro de 2010
REFLEXÃO
Reflexão
(Irene Cristina dos Santos Costa)
Ainda há uma rosa em botão, na última florada da estação
debruçada à sombra de uma amoreira
Ainda há cigarras e grilos a trilar, escondidos à relva a noite inteira
Há sonhos e lugares de sonhar, um abraço de aconchego e paixão
Não se pode perder os resíduos da esperança,
e feito criança medrosa, se esconder em um porão
O sol penetra as frestas vagas da noite e inventa o alvorecer
desponta luminoso em seu fulgor
Não é por mero amor ao dia,
mas faz cumprindo assim sua missão
Todos tem em si um compromisso
e a incumbência de fazer mostrar o seu melhor
se hoje, amanhã, não importa o tempo
a natureza segue o seu caminho,
e o homem tem a vida em suas mãos
E rosa desabrocha exuberante, o céu repete estrelas e emoção
a lua em fases e reveses se apresenta
e o homem, partícula ínfima desse universo
tece a linha do destino em diapasão
(Irene Cristina dos Santos Costa)
Ainda há uma rosa em botão, na última florada da estação
debruçada à sombra de uma amoreira
Ainda há cigarras e grilos a trilar, escondidos à relva a noite inteira
Há sonhos e lugares de sonhar, um abraço de aconchego e paixão
Não se pode perder os resíduos da esperança,
e feito criança medrosa, se esconder em um porão
O sol penetra as frestas vagas da noite e inventa o alvorecer
desponta luminoso em seu fulgor
Não é por mero amor ao dia,
mas faz cumprindo assim sua missão
Todos tem em si um compromisso
e a incumbência de fazer mostrar o seu melhor
se hoje, amanhã, não importa o tempo
a natureza segue o seu caminho,
e o homem tem a vida em suas mãos
E rosa desabrocha exuberante, o céu repete estrelas e emoção
a lua em fases e reveses se apresenta
e o homem, partícula ínfima desse universo
tece a linha do destino em diapasão
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