conversando com irene

terça-feira, 15 de novembro de 2011

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O VAZIO


 "No início era o verbo  e o verbo era Deus [...] e Deus é amor"
                             e por ser amor, se deu ...

Quando o amor se retirou
E a poesia não tinha mais o amor para exaltar...

Ficaram frios todos os poemas
Vazias todas as emoções e sentimentos
Porque já não havia amor para amar.

Quando se secaram todas as fontes da ilusão
E os rios da paixão não corriam mais para o mar
Uma ânsia louca pulou dentro do  peito
E aos quatro cantos pôs-se a gritar:

Gritando em desespero para o céu,
Em desespero gritando para o luar
Às estrelas nuas de seu brilho
Às  pessoas sem ternura pra se dar...

Havia escuridão, dor e tristeza
Porque o mundo não sabia mais amar
Mas há quem tenha uma caixa de segredos
Escondida, como relíquia  no fundo de um olhar
Contendo uma verdade absoluta:

A mágica do amor é se doar...

Irene Cristina dos Santos Costa – Nina Costa, 30/10/2011
Enviado ao Recanto das Letras em 31/10/2011

Código do texto: T3309428

Rapunzel depois do câncer


(não é triste, é de superação)


Numa manhã linda de sol, cheia de luz e
calor, após a visita da madrasta,  ela, já sozinha, percebeu que seus
lindos cabelos dourados estavam opacos, sem brilho, sem vida...
Desmanchou
as longas tranças pensando que precisava seus belos cabelos lavar,
deixá-los secar no vento, e esperar sabe-se que tempo, o seu príncipe
chegar.
Lavando e penteando caiu-lhe na mão alguns fios e ela teceu
uma rede pro seu príncipe deitar, caindo-lhe mais um pouco, fez dos fios
um tapete para o seu príncipe pisar, caindo-lhe então o resto daquelas
lindas madeixas, fez Rapunzel uma corda forte e resistente para ao seu
príncipe alçar quando ele assim chegasse e dissesse lá debaixo:
_ Rapunzel, minha  adorada! Jogue as tranças, meu amor!
E
assim passou o tempo, sua madrasta malvada trazia-lhe um coquetel, pra
renovar suas forças, devolver sua saúde, e fazê-la novamente cabeluda
igual sansão porque  madrasta malvada, tinha interesse naqueles fios tão
mágicos, que não a deixavam envelhecer...
E Rapunzel carequinha, a
cabeça reluzente e branca como o luar... Numa tarde ela cantava o seu
canto de amor: “Ah! Rapunzel, prisioneira morando no céu/ Quem virá em
um lindo corcel! Pra  salvar Rapunzel...”
Eis que lá embaixo a voz de um homem grita:
_
Ôh mulher cabeluda, jogas tranças que eu quero subir... E ela sem outra
opção, lança a corda feita de seus últimos fios... Ele, se esgueirando
trepa  na janela, com certa dificuldade, muito gordo e vadio, depara-se
com a careca reluzente de Rapunzel. Vendo ela desse jeito, achou ter
errado de castelo ou de torre, talvez. Cai assustado lá embaixo, monta
assim meio alucinado em seu pangaré, burro xucro e vai embora
apressado...
Rapunzel não chorou, não se lamentou, ficou foi mais
decidida: "Vou mudar essa história, vou é lutar pela vida..."Pegou a
corda que fizera amarrou no pé da cama e a outra ponta lançou pela
janela, descendo em seguida por ela, seguiu por longos caminhos até o
hospital do câncer, se tratou, foi bem tratada, e depois das quimeos e
radioterapias, Rapunzel ficou curada,  seus cabelos voltaram a crescer e
hoje todos à veem nas revistas, nas paradas fazendo propaganda de
shampoo.... Te mete com Rapunzel!! (rsrsrs)

Enviado por Nina Costa  ao Recanto das Letras em 24/10/2011


Código do texto: T3294961

http://www.recantodasletras.com.br/autores/ninamimosul

Novo dia

Hoje é um novo dia
É momento de recomeçar
Novos planos, novos sonhos, novas alegrias
Deixar pra trás o que passou
E olhar para frente
Tenho em minha mente
O desejo de prevalecer
Sobre mares bravios, sobre tempestades procelosas
E depois do vendaval
Saber que eu sou capaz!
Não tenho medo de sonhar de novo
Não tenho medo de me dar demais
Meu caminho está à minha frente
Sou andante,  não sou ocaso mas nascente
Em mim estará  sempre o amanhecer!...

Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 27/10/2011


Enviado por Nina  ao Recanto das Letras em 27/10/2011

Código do texto: T3300514