conversando com irene

domingo, 8 de abril de 2012

Se consumou...





ELE estava lá na cruz:
Pregado, humilhado, maltratato.
Um corpo marcado, ferido, moído
Tendo em si o peso das nossas transgressões
Um suspiro e tudo se consumou...

Olhavam a triste cena:
De um lado o ladrão que naquele mesmo dia
Estaria com ELE no Paraíso,
Do outro lado o ladrão que não o reconheceu.
Aos pés da cruz de alma rasgada, Maria, a mulher que o concebeu,
Madalena, a prostituta que se arrependeu,
O soldado que vendo o véu se rasgar se converteu.
Ao longe, comemorando seu intento, os injustos farizeus,
Judas Iscariotes e  trinta moedas manchadas de sangue inocente,
Pedro que O renegou três vezes,
Mateus que rasgando suas vestes, pela sua dor,
Os outros apóstolos que se esconderam temendo a mesma sorte,
Alguns do povo faminto, doente, miserável, desprovido, que ELE abençoou.
De seu palácio, Pilatos, que se omitiu lavando as mãos,
E a esposa dele que dizia: "Condenas à morte um Inocente Judeu..."
E uma multidão de furiosos acusadores que a ELE condenou.
Bem perto dali,  satanás achando que enfim vencera.
Nas alturas os anjos sofrendo ao ver JESUS entregue à morte,
No trono, o DEUS onipotente pelo  unigênito, lágrima verteu...
Então houve eclipse  e copiosa chuva se deu...
Houve  trevas e tremor de terra  na dor de DEUS...
Os túmulos se abriram... Os mortos se levantaram...
A alma do Messias desceu à mansão dos mortos
Falou as novidades do Reino do PAI
Aos que lá estavam sem ter tido um encontro com ELE,
Arrancou do diabo a chave da morte e voltou em vitória,
Subiu ao céus em glória porque muito amou...

Amou o órfão, o doente, o renegado, o marginalizado,
Àquele que ninguém quis, à escória do mundo, Ele amou...
Amou além da dor, além das aparências,
Além das condições humanas e sobre humanas
Num sacrifício sagrado que por nós deixou...

Hoje, olho para o céu, levanto as mãos em prece
E agradeço SENHOR JESUS...
Porque há mais de dois mil anos,...
Antes mesmo de eu pensar em existir,
Fizeste tão grandioso sacrifício por todos nós,
Mostrando-nos o caminho de volta ao PAI
Em seu calvário deu-nos a vitória, deixando-nos pra sempre o símbolo da cruz...

Ressuscita meu JESUS, hoje e sempre em mim.
Arrancando-me do abismo da morte, do fundo do  meu eu, de todo meu pecado...


Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 07/04/2012



Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 08/04/2012
Reeditado em 08/04/2012
Código do texto: T3600348