conversando com irene

domingo, 28 de março de 2010

AMO VOCÊS (paródia da 5ª V 03 e 5ª V 06 para o Dia da Família na Escola)

AMO VOCÊS
(paródia da Música Amor I love you de Marisa Montes)

Hoje eu vim falar da escola
E da família também
Ambas me ensinam, me orientam
E me ajudam crescer
A viver e aprender,
A saber reconhecer

Bis: Mamãe, quero estudar
Papai, quero aprender
Irmãos, vamos pra escola
Família, é bom saber.

Bis: Minha escola, amo você!
Professores, amo vocês!

Hoje eu vim falar da escola
E da família também
Ambas me ensinam, me orientam
E me ajudam crescer
A viver e aprender,
A saber reconhecer

Bis: Mamãe, quero estudar
Papai, quero aprender
Irmãos, vamos pra escola
Família, é bom saber.

Bis: Minha escola, amo você!
Professores, amo vocês!

Mamãe, i love you
Papai, i love you
Irmãos, i love you
Família, i love you...

Aumentar ou não aumentar o preço da água??? Eis a questão...

Aumentar ou não aumentar o preço da água??? Eis a questão... indubitavelmente, a idéia de que só se dá valor às coisas quando “doem no bolso” é clássica no pensamento coletivo, e alcançou o patamar das discussões sobre a valorização e o consumo da água. Inclusive alguns autores alegam que deveriam aumentar o imposto sobre o consumo de água o suficiente para incluir os danos ambientais e estimular a sua conservação. Será que realmente a questão é o preço da água ou o pensamento coletivo de utilização da mesma? Isso é algo muito sério e precisa ser pensado com responsabilidade, uma vez que toda e qualquer decisão que se tome em relação a esse problema, resvalaria sobre todos.
Essa é uma discussão que passa pelo cunho sócio-econômico e revela desigualdades sociais no consumo e utilização desse recurso natural tão primordial à vida no planeta. E, estendendo um pouco mais a discussão, passa pelo cunho da ética e da cidadania.
Considero que a hipótese supra referida de aumentar o imposto sobre consumo e utilização da água é um pouco improcedente porque, na realidade, a grande maioria da população formada por cidadãos comuns como eu, que paga seus impostos para ter o direito ao consumo de uma água de qualidade em seus lares e usufruir desta em seu dia a dia, porém não a utiliza com responsabilidade e consciência, o que se reflete no desperdício.
Uma forma fácil de perceber isso é observando que muitos, numa simples higiene bucal (ou lavagem das mãos), enquanto escova seus dentes, deixa a torneira aberta desperdiçando água, outro exemplo comum seria daquelas pessoas que sabendo que o volume de água potável boa para consumo está se escasseando, fica horas regando as ruas pra ver se brota algo dos paralelepípedos ou do asfalto.
Estas e outras são pequenas atitudes que, incorporadas ao automatismo das ações diárias, revelam o despreparo da população em assumir uma postura eticamente correta em relação às questões.
Se durante muito tempo a água foi um elemento de livre utilização do ser humano, hoje requer que paguemos imposto sobre seu consumo para a termos limpa e tratada em nossos lares e/ou estabelecimentos, e toda a população, indistintamente, paga para poder usufruir de seus benefícios; e, uma vez pagando, hipoteticamente se torna um bem de consumo, e um serviço de direito. Sendo um bem de consumo adquirido sob uma valoração monetária (representada pelo imposto cobrado sobre seu uso), se torna um direito adquirido financeiramente, então sendo “comprado” mensalmente, pode-se utilizar da forma que bem entender... pagando por esse consumo, acha-se no direito de dispor dele da forma que melhor aprouver.
Há, em contrapartida, também, aquele cidadão que cumpre suas obrigações em relação às tarifas sobre água e esgoto, e não recebe a contento por esse direito, é o caso, por exemplo, das populações de favelas, ou de localidades periféricas onde há dificuldade de chegar água tratada nas torneiras conforme deveria e muitas vezes as pessoas consomem água não tratada de nascentes ou mesmo do rio próximo, nesse caso, arriscando-se a adquirirem doenças como verminose, afecções na pele, etc. Aumentar as taxas, portanto, doeria um pouco mais no bolso do cidadão comum, e não resolveria o problema. O que fazer então para solucionar o problema deve ser pensado e decidido em consonância com a sociedade, isto é, com a participação do povo e a tomada de consciência de que a responsabilidade é de todos, e a questão maior não é quanto cobrar, mas como levar todos ao consumo responsável dos recursos hídricos. E mais, não é só o cidadão comum, na sua luta diária para sobreviver, que tem que “pagar um pato” que é de toda a sociedade e que muitas vezes aqueles que tem maior parcela no problema, saem ilesos.
Deve-se considerar principalmente o fato de se saber que o problema maior não está no consumo de água e no esgoto residencial (embora este seja também um forte contribuinte para o agravar do problema), mas das grandes empresas, na utilização dos recursos hídricos por exemplo para despejo dos dejetos e resíduos industriais altamente poluidores, na utilização de grandes quantidades de água utilizada para o resfriamento de suas máquinas, fornos, turbinas, que retornam para os rios aquecidas e sujas, causando choques térmicos, acelerando processos químicos que desestruturam o equilíbrio da flora e fauna dos mesmos, provocando o aniquilamento ou a morte de muitos rios, a exemplo do que se sucedera ao rio Tietê, há alguns anos atrás no estado de São Paulo.
Mas, mesmo diante dessa realidade, o que se vê é que essas grandes empresas, fábricas, ... não são tratadas pelas entidades competentes com o rigor que deveriam, os crimes ambientais cometidos por elas parecem não existir ou não ter a proporção destruidora que realmente tem. A população carente não pode pagar pelos danos causados pelas grandes empresas e multinacionais. Portanto, antes de se procurar elevar os índices dos impostos, há uma necessidade de se refletir muito bem sobre que parcela da população deverá ser aplicada, levando alguns critérios que regularizem a situação sem tornar ainda mais difícil sua condição financeira.
Um outro grande responsável pela poluição e contaminação das águas são os grandes e pequenos proprietários que lançam pesticidas e agrotóxicos em suas lavouras, contaminando o solo, e estes, com as chuvas, alcançam os rios e as nascentes, e dependendo, pode até alcançar (pela infiltração no solo) os lençóis freáticos. Sem contar que alcançando lagos e lagoas, a renovação dos mesmos é mais lenta ou ( por serem águas paradas) podem ser irreversíveis.
Uma coisa é certa, o meio ambiente tem que ser preservado, os recursos naturais não renováveis devem ser preservados, mas quando a pessoa não tem sequer sistema de rede de água e esgoto adequados, pode pensar em como preservar o meio ambiente, e seus recursos hídricos? Certamente que não, porque antes de mais nada, precisa pensar em formas de se preservar vivo.
Nesses termos o aumento dos impostos sobre o preço da água teria como reflexo uma maior impossibilidade dessa população carente de usufruir dessa água tratada. Portanto, antes de aumentar a tarifação, deve-se mudar a estrutura de atendimento, abastecimento à toda a população, visando a melhoria na oferta desse serviço e mais, estabelecer medidas de “educar” o consumidor para a utilização consciente da água, lembrando que, na realidade os efeitos de ações como essa, não tem uma resposta imediata, ao contrário, requer demanda de tempo e boa vontade.
É preciso conscientizar a população de que os reflexos da escassez de água retornam para todos nós e é necessário que todos compreendam isso e se responsabilizem de seu papel. As ações devem ser preventivas e não punitivas e devem atuar sobre o todos com justiça e equidade. Não podendo haver parcialidades, ou apadrinhamentos. As grandes empresas, os grandes latifundiários, e todos aqueles que se utilizam de modo irracional da água devem ser responsabilizadas e cobradas pelos danos que fazem ao meio ambiente e pelas ações de recuperação dos danos que causam e serem multadas sim, caso não tomarem medidas de preservação ao meio ambiente, ao consumo e utilização da água.

Como e por que a oferta ou a escassez de água pode determinar o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade de um lugar?

A oferta e/ou a escassez de água em determinada região pode ser preponderante para seu desenvolvimento, uma vez que a população da mesma, sem ter água suficiente para suas necessidades diárias, a exemplo do que ocorre na região mais severa e miserável do nordeste brasileiro, obriga o povo a se colocar sobre caminhões vulgarmente conhecidos pau de arara, migrando para outras regiões ( mais precisamente a região sudeste) em busca de melhores condições de vida. Isso porque a escassez de água devido as grandes temporadas de seca, impossibilita a manutenção de lavouras, não dando para plantar nem colher, e tudo o que se planta é certamente perdido. Em contrapartida, a incidência de chuvas excessivas na região sul e sudeste, tais como as ocorridas no final do ano passado (2009) e início do atual, na localidade de São Paulo, Rio de Janeiro (Norte Fluminense, mais especificamente) e Santa Catarina, afetaram e afetam as condições de sustentabilidade local uma vez que as cheias trazem destruição e perdas à população, às lavouras, e ao comercio. Doenças devido ao fato de a população entrar em contato com as águas contaminadas por esgoto, detritos e fezes de animais, ou seja, água sem tratamento. Assim, seja na escassez ou no excesso, o desequilíbrio prejudica a relação de sustentabilidade e o desenvolvimento econômico de determinado local. A seca do nordeste, indubitavelmente, faz dessa região um local desertificado e abandonado, a população não tem muita opção de vida, a não ser que migre para outras regiões. As enchentes nas regiões sul e sudeste trazem como consequências a necessidade de ações emergenciais de socorro à população que ao perder o pouco que tem, precisam de ajuda e socorro. A economia e a sustentabilidade, nesse caso tendem a ser um fator de menor importância, uma vez que o importante é sobreviver à tragédias que os acometem. Quem perde tudo numa enchente não vai se lembrar de ser sustentável, e vai necessitar de muita ajuda econômica, certamente. Isso pode ser constatado na mídia oficial,em todo o período de fortes chuvas nas regiões sudeste e sul. Já a seca do nordeste, pouco se fala, o cidadão nordestino vive esquecido, entregue à própria sorte.
Na Bahia, Fazenda Nova Canaã melhora a vida de famílias carentes o projeto desenvolvido pelo Bispo da Universal Crivella no final dos anos 90. O senador Marcelo Crivella adquiriu uma propriedade de 450 hectares no município, comprada com o dinheiro arrecadado com a venda do CD “O Mensageiro da Solidariedade”. Nascia ali o Projeto Nordeste.
Batizada de Fazenda Nova Canaã, a propriedade hoje conta com 150 funcionários. Alunos das escolas municipais têm aulas de educação física dentro da fazenda, com direito a piscina, quadra poliesportiva e campo de futebol. Além disso, famílias pobres residem ali. Há ainda um consultório médico e odontológico que atende, gratuitamente, cerca de 60 pessoas por semana.
No Centro Educacional Betel (CEB), a escola da fazenda, 500 crianças, com idades entre 3 e 11 anos, recebem quatro refeições diárias, kit de higiene, material didático e uniformes lavados e passados na lavanderia que funciona no local. Ainda levam para os pais e irmãos um saquinho de pães produzidos na padaria da fazenda.A propriedade auto sustentável conta com um moderno sistema de irrigação trazido de Israel, que retira água do subsolo e goteja ao pé das plantas, demonstrando que se houver um pouco de boa vontade, é possível melhorar a vida daquelas pessoas acometidas pela seca. Segundo o senador, “o Projeto Nordeste foi idealizado para ser um modelo de reforma agrária para o Brasil. Garantir educação de qualidade para crianças carentes, emprego e moradia a famílias pobres são esforços de cidadania que contagiam todos os brasileiros de boa vontade”, observando-se os princípios da sustentabilidade com produção para consumo próprio e sem causar maiores danos à natureza e ao meio ambiente.

QUESTÕES SOBRE BIODIVERSIDADE

1. Discuta os avanços para biodiversidade brasileira que ocorreram com assinatura da Convenção da Diversidade Biológica.
Lendo o material sobre o assunto, atenho-me à informação de que os delegados das 188 partes (187 países mais a Comunidade Européia) que ratificaram a Convenção sobre Diversidade Biológica reunidos em Curitiba, em março, apesar de um esforço conjunto em aprovar todo o processo, percebe-se que esse acordo ainda não entrou em vigor por uma fragilidade de Direito Internacional.
Nessa convenção, está prevista a transferência de parte dos recursos ou lucro obtidos com a exploração e comercialização dos recursos naturais para o local de origem dos mesmos, que receberia esse volume de dinheiro para aplicar em programas de preservação e de educação ambiental. Em termos de Brasil, e até mesmo do mundo, a destruição ambiental das florestas é apenas um único exemplo. Pode-se falar o mesmo dos bancos de corais tropicais ou sobre outros biomas, como a Amazônia ou o Cerrado, e até mesmo das florestas tropicais asiáticas.
Mesmo havendo toda uma discussão sobre a biodiversidade e o meio ambiente desde os anos 1970 (a Rio 92 foi precedida pela Conferência de Estocolmo, em 1972, e sucedida pela Rio+10, em Johannesburgo, na África do Sul, em 2002), todas as leis e documentos acordados nos termos do direito internacional não estão causando muitos efeitos práticos, muito pelo contrário. “Uma análise honesta desde a Rio 92 permite que seja montado um quadro bastante dividido”, segundo afirmativas de Braulio Dias, gerente de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA), à Agência FAPESP. O que se vê, são agressões ao meio ambiente que ferem e po~em em risco a biodiversidade de determinados locais e representam um grande risco para o futuro das comunidades locais e mesmo a nível global.
Esse tratado visava favorecer o dialogo Norte-Sul, ou seja,as relações entre os paises desenvolvidos e as nações em desenvolvimento. Porém, muito pouco foi feito, e ao mesmo tempo, a evolução dos estudos levou a biotecnologia a adquirir a capacidade de alterar e reproduzir organismos, plantas e seres vivos em geral.
Percebe-se ainda, que nos últimos 20 anos, nas discussões sobre o Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança, “que estabelece o nível adequado de proteção em relação ao uso seguro de organismos vivos modificados, e a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), que criou marcos legais para a preservação da biodiversidade.” dotou os paises ricos da possibilidade de explorar produtos naturais e modificá-los geneticamente, assim, concedendo-lhes o direito de patentear tais espécies. No entanto, como os estados signatários da Convenção ainda não criaram uma legislação que iniba essa prática, ocorre em larga escala a biopirataria, isto é, a pratica de contrabandear plantas e animais exóticos ou de alto valor comercial, e ainda, de apropriar e monopolizar os conhecimentos das populações autóctones, como os índios brasileiros, no que se refere ao uso dos recursos naturais. A situação é ainda mais grave, porque muitas dessas populações estão perdendo e controle sobre tais recursos pela falta de apoio e fiscalização. O quadro é particularmente critico em regiões de riquíssima biodiversidade, como a Amazônia.
“O processo de perda de biodiversidade não está sendo revertido. Existe também o problema do uso predatório e da biopirataria”, explica o representante do MMA, que fará parte da delegação brasileira que vai discutir na COP-8 os possíveis avanços da CDB, estabelecida na Rio 92. “Estamos no meio de um processo de extinção em massa e perdendo a batalha. Nunca foram perdidas tantas espécies como nos últimos 50 anos”, afirma Dias.
Segundo Dias, também a Agenda 21, que em seu capítulo 26 trata do “reconhecimento e fortalecimento do papel dos povos indígenas”, estabelece, entre outras, medidas a serem adotadas pelos governos nacionais a fim de assegurar aos povos indígenas maior controle sobre suas terras e recursos, “a adoção e o fortalecimento políticas apropriadas e/ou instrumentos legais que protejam a propriedade intelectual e cultural indígena e o direito à preservação de sistemas e práticas acordo com seus costumes”.
Deve-se ressaltar ainda que a proteção à sociodiversidade, intrinsecamente associada biodiversidade, é assegurada também pela legislação interna brasileira. Assim, tanto comunidades indígenas como as comunidades negras remanescentes quilombos gozam de direitos territoriais e culturais especiais, assegurados constitucionalmente (procurando assegurar-lhes os direitos à preservação de sua cultura e seus costumes) na Constituição Brasileira que visa proteger as “manifestações culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional” (art. 215, § 1o), bem como “diversidade e a integridade do patrimônio genético do país” (art. 225, § 1o, Tanto a bio como a sociodiversidade estão protegidas pelo nosso sistema jurídico. Porém, infelizmente, em a maioria dos casos, não sai do papel, porque o que mais se vê, são essas áreas de proteção sendo devastadas, exploradas desordenadamente e sem a menor preocupação ambiental ou comprometimento ecológico.
Em suma, segundo se pode observar, a questão da biodiversidade ainda precisa ser muito discutida e ser levada mais à serio em nosso país, uma vez que o Brasil é tem uma fauna e flora riquíssimo, com uma biodiversidade incrível e o que acontece é que a apropriação de países como os Estados Unidos, por exemplo desses recursos, que “invadem, por exemplo nossa Amazônia, roubando e patenteando espécies nossas e comercializando-as como suas ainda acontece. E isso vai de encontro a tudo o que se faça em relação à ações referentes aos avanços para biodiversidade brasileira.

2. Estratégias de conservação de espécies ex-situ e in situ são comuns de serem adotadas em projetos de Biologia da conservação. Na sua opinião essas estratégias permitem agregar ações voltadas a educação ambiental?

Apesar de a conservação da diversidade biológica ter se tornado uma preocupação global, não há consenso quanto ao tamanho e ao significado da extinção atual, a Biodiversidade é considerada essencial, mas ainda não houve, porém um comprometimento real e efetivo ( mesmo com todas as ações e acordos assinados e aprovados) dos povos em sua preservação. Temos dois tipos principais de opções de conservação: conservação in-situ e conservação ex-situ. Conservação ex situ (ou Conservação ex-situ), que significa literalmente, conservação fora do lugar de origem, é o processo de proteção de espécies em perigo de extinção, de plantas e animais pela remoção de parte da população do habitat ameaçado e transportando-as para uma nova localização, que pode ser uma área selvagem (santuário) ou um cativeiro (zoológico ou outro local semelhante). Compreende um dos métodos de conservação de espécies mais antigo e bem estudados. A in-situ, de acordo com a definição pró ambientalista, é uma estratégia de conservação elementar, entretanto, sua implementação é, às vezes, impossível. Pode-se pegar como exemplo, a destruição de habitat de espécies raras ou ameaçadas de extinção, algumas vezes, pede um esforço de conservação ex-situ. Além disso, “a conservação ex-situ pode dar uma solução reserva para projetos de conservação in-situ.” Alguns acham que ambos os tipos são necessários para assegurar uma preservação apropriada. Um exemplo de esforço de conservação in-situ é a construção de áreas de proteção. Já um de conservação ex-situ, seria a plantação de germoplasma em bancos de sementes. Tanto o primeiro, como o segundo permitem a preservação de grandes populações de plantas com o mínimo de erosão genética e representam possibilidades de se evitar o desaparecimento total de determinadas espécies, isso porém, são ações à longo prazo, e a realidade pede intervenções emergenciais. A preocupação em relação à ameaça da diversidade biológica estava entre os tópicos mais importantes discutidos na Conferência Mundial da ONU para o Desenvolvimento Sustentável.
“A causa básica da decomposição da diversidade orgânica não é a exploração ou a maldade humana, mas a destruição de habitats, que resulta da expansão das populações humanas e de suas atividades. Muitos desses organismos, menos atraentes ou espetaculares, que o Homo sapiens está destruindo, são mais importantes para o futuro da humanidade do que a maioria das espécies sabidamente em perigo de extinção. As pessoas precisam mais de plantas e insetos do que precisam de leopardos e baleias (sem com isso menosprezar o valor dos dois últimos). Outros organismos supriram a humanidade com a base da civilização em forma de plantações, animais domésticos, uma grande variedade de produtos industriais e muitos remédios importantes. Não obstante, a razão antropocêntrica mais importante para se preservar a diversidade é o papel que os microorganismos, as plantas e os animais desempenham no fornecimento de serviços livres ao ecossistema, sem os quais a sociedade, em sua forma atual, não poderia durar. A perda de populações geneticamente distintas dentro de Espécies é, no momento, pelo menos tão importante quanto o problema da perda de toda a espécie. Uma vez que a espécie seja reduzida a um resto, sua capacidade de beneficiar a humanidade diminui bastante, e sua extinção total, em um futuro próximo, torna-se muito mais provável. No momento em que se reconhece que um organismo está em perigo de extinção, geralmente, já é tarde demais para salvá-lo.” (Wilson)
Sob esse aspecto considero que o uso de métodos adequados para a compatibilização da sustentabilidade das comunidades humanas, conservação da Biodiversidade e consequentemente para a melhoria da qualidade de vida,sejam importantes e, principalmente em um país como o Brasil, em função de suas dimensões continentais, revela-se em algo de sumária importamcia devido a sua enorme Biodiversidade, e sua sociodiversidade dentro da variabilidade cultural e paisagística da regiões, e locais, seus variados ecossistemas. É, portanto, inegável que a Biodiversidade tem um valor intrínseco real e, por essa razão, faz-se fundamental que medidas no sentido de se preservarem estes recursos sejam tomadas o quanto antes. O valor de um grupo de organismos é intrínseco, e não se pode aguardar ter um efetivo conhecimento de seu uso a fim de o valorar.” Tendo-se em conta inúmeros estudos existentes, pode-se afirmar que, para o manejo adequado de distintos sistemas ambientais, é necessário dispor de informações sobre seu funcionamento. Para tanto, faz-se necessário realizar inventários e investigações, implantar atividades de monitoramento, promover a formação de pessoal, tendo em conta alguns aspectos relevantes. O conhecimento das potencialidades de certos elementos da natureza deve ser efetivo e promover ações mantenedoras de espécies ameaçadas, e não simplesmente serem encaradas como uma mercadoria que se pode comercializar como qualquer objeto, a exemplo do que estão fazendo alguns grupos empresariais dos paises ricos que invadem nosso território e exploram nossos recursos naturais em favor da “ciência

3- Escolha um dos ecossistemas apresentado e o caracterize apontando suas potencialidades e os impactos que ele vem sofrendo pela ação antrópica.

A ação antrópica na natureza iniciou-se no momento em que o homem começou a usufruir da natureza e sujeitá-la em benefício próprio, sempre aconteceu, ou seja, desde os tempos antigos até a atualidade. E assim, em relação à natureza o ser humano acaba causando graves danos (alguns irreversíveis, outros reversíveis à longo prazo) à fauna e flora em geral, acabando por levar à extinção plantas e animais, e, por vezes, elevando a população de espécies prejudiciais, como mosquitos transmissores de doenças, tais como o mosquito da dengue, da malária, da doença ebola, superpopulações de ratos, de carrapatos causadores da febre....
São vários os exemplos dessas ações humanas sobre a natureza que desestabiliza o equilíbrio ambiental e prejudicam a vida no Planeta.Vejamos alguns:
- Aquecimento Global – ano após ano, vemos que a temperatura da Terra aumenta e causa degelo nas camadas de gelo dos pólos, causa o aquecimento das águas oceânicas provocando reações químicas e podendo levar ao desaparecimento ou a anomalias em algumas espécies de seres que tem como habitat o fundo dos oceanos.
Sabe-se que o aquecimento global sempre existiu e é super importante, pois sem ele a Terra seria uma bola de gelo e sem vida no universo, e mediante a energia solar e a capacidade de as camadas atmosféricas reterem calor, a vida se torna possível, pois permite a movimentação das águas pelo planeta nos ciclos das águas. Porém, atualmente, o aquecimento global está se agravando, atingindo um grau de aquecimento prejudicial ao planeta. Agora, está caminhando para, ao invés de uma bola de gelo, uma bola de fogo (efeitos de comparação simbólicos até o momento).
Isso se dá em grande parte pela ação antrópica através, por exemplo de derrubada de florestas, alagamento de áreas para construção de usinas de energia, muita fumaça em fábricas e outras ações desse tipo, caça e pesca em excesso, sem o devido respeito aos períodos de reprodução e desenvolvimento das espécies (muitas vezes, caça e pesca esportiva e cruel ou com fins ambiciosos, não necessariamente para a subsistência humana), queimadas em períodos de estiagem e seca, poluição dos rios por esgoto, dejetos de indústrias ou agrotóxicos e pesticidas lançados nas lavouras, acumulação de lixo, etc
O lixo de nossas casas, o papel de chiclete que jogamos nas ruas (lixeiras são para se jogar lixo) e coisas assim. Isso mesmo, a triste realidade é que todos nós somos poluidores de primeira, e promotores da extinção das espécies de animais e vegetais.
Aqui no Espírito Santo a ação antrópica que mais pode ser ressaltada seria na área dos manguezais, onde a situação de vulnerabilidade em que se encontra uma área de manguezal (Mangue Seco e proximidades, Vitória, ES) põe em risco toda uma diversidade de vida existente no local, isso resulta da urbanização desordenada com aterramentos dos mangues, também devido à poluição do litoral capixaba. Esse impacto ambiental possui ordem direta quando resulta de uma simples ação de causa e efeito e indireta quando é uma reação secundária em relação à ação ou parte de uma cadeia de reações.Essa cadeia de reações pode acarretar desde anomalias na configuração genética de algumas espécies, até o desaparecimento. Quanto ao critério de espaço, um impacto local quando a ação impactante subscreve-se ao próprio sítio e suas imediações, regional, geográfica e seus efeitos se propagam por uma área além das imediações do local onde se dá a reação e um impacto é estratégico quando é afetado um componentes ambiental de importância coletiva,
nacional ou ainda internacional. Isso porque todos os ecossistemas fazem parte de um ecossistema maior, e os efeitos de uma ação antrópica aqui no Espírito Santo, por exemplo, podem surtir efeitos danosos em outros lugares do Planeta.

quinta-feira, 18 de março de 2010

O ensino da língua é necessário em todas as disciplina? (Por Irene Cristina)

O ensino da língua é necessário em todas as disciplina?

Refletindo sobre o artigo do Físico e Pedagogo da USP, Luis Carlos de Menezes “A língua em todas as disciplinas” observa-se que seu autor afirma que a aprendizagem começa desde os primeiros momentos de nossa vida, e que a leitura e a escrita vem reforçar o que trazemos de bagagens anteriores, porém esta, se dá de forma sistematizada e criteriosa.
Como todas as disciplinas perpassam pelo estudo da língua, uma vez que não se pode entender um texto de história, ou de geografia, por exemplo, se o indivíduo não souber ler ou interpretar. Ou como conseguir abstrair um problema matemático ou de química sem domínio da língua? É exatamente isso que procura argumentar Luis Carlos de Menezes em seu artigo, a fundamental importância que deve ser dada ao estudo da língua como produtora de possibilidades de aprendizagem em todas as disciplinas. É necessário que todos, indistintamente, saibam conhecer e reconhecer as linguagens contidas dentro de um texto e, consequentemente, procurem explora-las de forma a produzir a aprendizagem em seu sentido pleno.
Analisando sob esse aspecto, a língua deixa de ser uma responsabilidade única e exclusivamente destinada ao professores da área de linguagens ou de língua portuguesa, mas de todos os educadores, uma vez que todos se utilizam dela de alguma forma na sala de aula. Portanto, deve –se parar de estereotipar o estudo da língua de forma estanque, limitada a apenas uma área do saber (aulas de português) e a formas gramaticais e/ou estilísticas limitantes.
Numa óptica holística do saber, a escola deve ser fomentadora de condições propícias a uma dinâmica global de ensino e apreensão da língua desenvolvendo em todos os sentidos as competência s de leitura, interpretação, reflexão e escrita. Há que se lembrar também, que leitura não é meramente um processo de decodificação, mas a capacidade de ir além do dito, nas muitas leituras que se pode fazer além da inocência rasa de um texto (seja numa aula de Ciências, História, ou de Matemática, por exemplo), e o educador, atento ao seu papel, deve buscar condições de realizar isso individualmente (em seus estudos pessoais) e na coletividade, diz Luis Carlos de Menezes ao citar Paulo Freire. É dessa relação consigo mesmo e com o outro, que o educador vai “construir” sua experiência no trato da língua em sua área ou disciplina afim. É também a partir desse princípio que o educador pode compreender que, se o aluno consegue se localizar em um mapa( leitura de mapa), assinalar locais por onde passa ou pontos de referencia, elaborar um texto expressivo em relação a esta tarefa, realizar na aula de Artes uma maquete desse local, compor para encenar uma apresentação teatral ou um texto descritivo sobre os principais aspectos desenvolvidos neste estudo; se for capaz de destacar fatores relevantes sobre a hidrografia e topografia da região, se conseguir ver as influencias sobre a vida e as modificações no ambiente ocorridas com a presença do ser humano nesta região,etc., é porque teve domínio das competências de leitura, interpretação, intertextualidade e escrita no uso de uma linguagem.
“A escola deve trocar o círculo vicioso – em que o despreparo na língua dificulta a aprendizagem de outras matérias e perpetua despreparo – por um círculo virtuoso – em que a leitura e a escrita melhorem em todas as áreas e ajudem na aprendizagem de qualquer conteúdo” (Menezes). Para isso o educador deve procurar ser um poliglota dentro de sua língua materna, seja este atuante em língua portuguesa ou nas demais áreas, e mais, procurar estar em contínua atualização e lançando mão disso em sua sala de aula; porque é comum sempre ouvir educadores queixando-se de que seus alunos não conseguem ‘ler” ou leem consideravelmente mal, procurando sempre um vilão para o problema, relegando ao professor de língua portuguesa o papel de realizar o milagre da solução instantânea do mesmo.
Todavia, há que se lembrar que, numa escola que prima pela qualidade do ensino e vê seu aluno como um ser ‘total’, a responsabilidade deve ser de todos, e mais, não se pode esquecer das novas tecnologias, que precisam ser apreendidas, absorvidas e incorporadas pela escola não com algo que atrapalhe, mas que soma, uma vez que no mundo virtual, há toda uma linguagem e comunicação... portanto, fica a pergunta: porque não usar os recursos da internet a favor da aprendizagem? E as Músicas? E as poesias?..., o processo de alfabetização e letramento deve ser contínuo para as muitas formas as quais a a linguagem se apresenta (entenda-se alfabetização e letramento como apropriação da língua em seus vários aspectos, em suas múltiplas formas de linguagens).
E, por ser um processo contínuo, o educador deve ter a noção de que ele, não apenas seus alunos, está em permanente aprendizagem, portanto, a equipe docente necessita sempre da intervenção pedagógica, e os educandos, da intermediação do educado

Ele morreu... ( Por Irene Cristina)

Ele morreu...
( Por Irene Cristina)

A cidade estava acordando naquela pacata manhã em sua rotina de interior, o trabalhador despede-se de sua cama para o dia de trabalho, as crianças vão para a escola, a vida segue seu rumo...
Porém algo acontece e interrompe a calmaria daquele dia, e como toda má notícia corre mais que pensamento, logo chega ao conhecimento de todos, sem demora a cidade fica sabendo: “Ele morreu...”
O comentário corre de boca em boca e logo se faz conhecimento de todos na cidade, as escolas são fechadas porque ele morreu; como sinal de respeito ao protocolo e á etiqueta, a Prefeitura decretou luto na cidade porque ele morreu; os cidadãos ilustres, o comércio, tudo parou porque ele morreu...
Até que se reuniu um pequeno grupo de pessoas amigas e foi levar suas condolências e seu companheirismo a família, e também descobrir a razão da morte tão repentina.
Qual não foi a surpresa daquele eclético grupo de curiosos parado junto a casa dele, pois lá estava ele, sentado em sua varanda, calmamente aconchegado em sua cadeira de balanço, fazendo seu desjejum e olhando para a rua com aspecto sereno, mais vivo do que nunca...
Sem defunto ilustre e sem velório para “se ajuntar”, cada um retorna a sua rotina diária. E a vida segue seu caminho, o sol se põe sobre esse dia na pacata cidadezinha onde o “Gavião Cova” quase anuncia um defunto que não morreu...

A IMPORTÂNCIA DA BIBLIA ( por Luiz Armando Alves )

A IMPORTÂNCIA DA BIBLIA
( por Luiz Armando Alves )


Todos nós sabemos que a palavra escrita é mais fácil de lembrar do que aquela que só ouvimos falar, uma vez que sempre podemos recorrer a ela quando houvermos esquecido ou tivermos uma necessidade, e mais, provavelmente, muita coisa se perderia ao longo dos séculos caso não estivessem escritas; vale lembrar que a Bíblia é a palavra de Deus revelada aos homens através do Espírito Santo.
É nela que encontramos a história da humanidade, dos homens que foram fiéis e infiéis a Deus; encontramos exemplos a serem seguidos e outros para não serem.
Nela também encontramos os relatos da passagem de Jesus Cristo entre nós, dos seus ensinamentos, e as promessas que Deus tem para nós.
Encontramos na bíblia, conhecimento para servir-mos corretamente á Deus, e também, palavras para todo e qualquer momento e situação.
* Em êxodo 33:13 - “Se me vês com agrado, revela-me os teus propósitos, para que eu te conheça e continue sendo aceito por ti.”
* Em Jó 42:5 - “ Meus ouvidos já tinham ouvido a seu respeito, más gora meus olhos te viram.”
* Em Oséias 4:6 - “Meu povo foi destruído por falta de conhecimento.”
* Em Oséias 6.3 - “Conheçamos o Senhor, esforcemo-nos por conhecê-lo.”
* Em Salmos 25:4 - “Mostra-me, Senhor, os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas.”
* Em Salmos 25:5 - “Guia-me com a tua verdade e ensina-me, pois tu és Deus, meu Salvador, e a minha esperança está em ti o tempo todo.”
* Em Mateus 22:29 - Jesus respondeu: “ vocês estão enganados porque não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus.”
*** Portanto é a bíblia uma fonte de ensinamento, através dos quais, buscaremos servir a Deus, e andarmos segundo sua vontade, para termos o direito de receber as promessas que Ele nos faz.
No livro de Apocalipse, Jesus revela a João a importância que devemos dar a Bíblia e as escrituras nela contidas.
**** Apocalipse 22:7 - “EIS QUE VENHO EM BREVE! FELIZ É AQUELE QUE GUARDA AS PALAVRAS DA PROFECIA DESTE LIVRO.
***** Meditem sobre o que está escrito em Apocalipse 3: 2-3

QUE DEUS ABENÇÕE A TODOS.
AMÉM AMÉM AMÉM

Meu tempo de escola. (crônica de uma professora)

Meu tempo de escola
( crônica de Irene Cristina)

O tempo passa e vai deixando na lembrança rastros de saudadesdos momentos bons... Um dos mais que especiais e inesquecível foi meu primeiro dia de aula na Escola Primária (assim se chamava na época).
Eu, tão pequenina, no topo dos meus seis aninhos de vida, diante daquele imponente prédio da Escola Estadual "Pedro José Vieira"... Tantas crianças chegando acompanhadas de seus pais, bonitas, arrumadinhas, com sua lancheirinha do lado...
Minha irmã leváva-me pela mão e o meu coração explodindo de alegria naquele primeiro dia: eu ia estudar.
Minha escola era a mais linda; minha tia Eubéia (que nos recebia com um sorriso nos lábios e um sonoro "BOM DIA! SEJAM BEM VINDOS!") era a mais linda, minha sala era a mais linda;... mas depois de algum tempodescobri que minha turma não era a mais linda também, nós éramos os alunos "B", os alunos sem lancheirinha do lado com "Danoninho" e maçã... A diferença nascia, ensinava e excluía em forma de letras "A" e "B".
Isso, a bem da verdade, nós ainda não entendíamos, intuíamos apenas, mas não nos impedia de aprender as lições que tia Eubéia ensinava com muito amor e atenção.
Entrei na escola alfabetizada, sabendo ler e escrever, ma s aquela professorinha mostrou-me que leitura é algo mais que pura e simples decodificação, é ir além do dito, ensinou que a diferença de cor, de raça, de origem,(...) se supera com esforço e dedicação, e que ninguém é melhor que o outro por ser assim ou assado.
"O tempo não para", conforme cantava Cazuza, ele passa, e ao primeiro dia de aula sucederam-se outros dias, meses e anos..., mas a imagem daquela professorinha carinhosa e dedicada nos conduzindo ao saber não se fesfaz, antes se transforma em motivo na busca do eterno aprendizado, e ainda serve de inspiração em meu relacionamento com meus alunos no cotidiano de minha profissão, mostrando-me que ser educadora é ser também tia, irmã, mãe, psicóloga, amiga, ... e no final de 60 minutos de aula, sentir que ainda por maiores seus esforços, foram poucos, e precisa ser mais...

Meu tempo de escola.

sábado, 13 de março de 2010

O SERMÃO DA MONTANHA PARA EDUCADORES.(Um texto muito interessante em homenagem aos Educadores)

O SERMÃO DA MONTANHA PARA EDUCADORES.


(Texto de abertura do Programa Rádio Vivo, Rádio Itatiaia, 15/10/2009.)



Naquele tempo, Jesus subiu a um monte, seguido pela multidão e,
sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens. Tomando a palavra, disse-lhes: "Em verdade, em verdade vos digo: Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Felizes os misericordiosos, porque eles..."

Pedro o interrompeu:

- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?

André disse:

- É pra copiar no caderno?

Filipe lamentou-se:

- Esqueci meu papiro!

Bartolomeu quis saber:

Vai cair na prova?

João levantou a mão:

- Posso ir ao banheiro?

Judas Iscariotes resmungou:

- O que é que a gente vai ganhar com isso?

Judas Tadeu defendeu-se:

- Foi o outro Judas quem perguntou!

Tomé questionou:

- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?

Tiago Maior indagou:

- Vai valer nota?

Tiago Menor reclamou:

- Não ouvi nada! Com esste grandão na minha frente...

Simão Zelote gritou, nervoso:

- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto?!



Mateus queixou-se:

- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado

nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:

- Isso que o senhor está fazendo é uma aula? Onde está o seu plano de curso e

a avaliação diagnóstica? Quais são os objetivos gerais e específicos? Quais são

as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?

Caifás emendou:

- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades
integradoras com outras disciplinas? E os espaços para incluir os
parâmetros curriculares gerais? Elaborou os conteúdos conceituais,
processuais e atitudinais?

Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:

- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me

o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se

cumpram a promessa do Imperador - de um ensino de qualidade. Nem pensar

em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.

E vê lá se não vai reprovar alguém! Lembre-se de que você ainda não é

professor titular...


Jesus deu um suspiro profundo, pensou em ir à sinagoga e pedir aposentadoria

proporcional aos 33 anos. Mas, tendo em vista o fator previdenciário e a regra

dos 95, desistiu.

Pensou em pegar um empréstimo consignado com Zaqueu, voltar pra
Nazaré e montar uma padaria...

Mas olhou de novo a multidão. Eram como ovelhas sem pastor... Seu
coração de educador se enterneceu e Ele continuou: " Felizes vocês,
se forem desrespeitados e perseguidos, se disserem mentiras contra vocês por causa da Educação. Fiquem alegres e contentes, porque será grande a recompensa no céu. Do mesmo modo perseguiram outros educadores que vieram antes de vocês."

Tomé, sempre resmungão, reclamou:

- Mas só no céu, Senhor?

- Tem razão, Tomé - disse Jesus. - Há quem queira transformar minhas palavras em conformismo e alienação. Eu lhes digo, NÃO! Não se acomodem. Não fiquem esperando, de braços cruzados, uma recompensa do Céu. É preciso construir o Paraíso aqui e agora, para merecer o que vem depois...

E Jesus concluiu:

- Vocês, meus queridos educadores, são o sal da terra e a luz do mundo!...

(Texto do professor Eduardo Machado.)

segunda-feira, 1 de março de 2010

A história do lápis - O lápis e suas histórias

EEEFM “Antonio Acha”
Professora: Irene Cristina dos Santos Costa
Disciplina: Língua Portuguesa.
Turmas: de 5ª série - Turno vespertino.

O texto “A história do lápis” é uma linda história que eu utilizei em minhas turmas de 5ª série em aulas de leitura, interpretação e produção de texto. Segue abaixo o texto utilizado, na íntegra, e a produção textual de dois alunos dos alunos da 5ª V 06.
(Obs.: sempre estarei publicando apenas 2 textos de alunos de uma turma a cada postagem)


A história do lápis

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco?
- E por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade.
Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
-Tudo depende do modo como você olha as coisas.
Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo:
"Primeira qualidade:
Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".
"Segunda qualidade:
De vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor."
"Terceira qualidade:
O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é, necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".
"Quarta qualidade:
O que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."
"Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".


O lápis e suas histórias:
Proposta de produção de texto
(proposta para as turmas 5ªV03, 5ª V 04, 5ª V06 e 5ªV07

Imagine se você seja um lápis (que tipo de lápis seria?; quais seriam suas qualidades e características enquanto lápis?; que tipo de história escreveria?; qual seria sua finalidade e importância enquanto lápis?; etc.). Agora, use de criatividade e componha um texto onde você seja esse lápis que imaginou. E se quiser, depois de terminar seu texto, ilustre-o com um desenho bem bonito.

Textos escolhidos :

1º- O lápis sofredor
Autor: Hércules Ramos Verli – 5ª V 06, 21/02/2010

Sou um lápis que foi fabricado para ser usado por uma criança.
Fiquei muito tempo guardado numa caixa, junto com outros.
Todos falavam sobre o nosso futuro. Eu queria que o meu fosse nas mãos de um menino bem inteligente.
Certo dia, eu estava quietinho na gaveta de uma loja, quando um menino me comprou. Fiquei preocupado: “Será que ele ia me tratar bem?”
Na sala de aula ele me tirou da mochila, me jogou com força sobre a carteira e já quebrou minha ponta. Usou uma gilete e fez uma ponta torta em mim.
No meio da aula, me colocou na boca, ficou me mordendo. Como sofri..., Não caí nas mãos de um menino inteligente, porque se ele fosse, não faria isso comigo.
Ao chegar em casa, me jogou numa gaveta e não me quis mais. Estou aguardando o dia que alguém melhor do que ele me use com amor e carinho.


2º- O lápis amigo
Autor(a): Dayana Marques Guedes – 5ª V 06, 21/02/2010

Havia uma caixa com muitos lápis em um canto de um armário.
Eles viviam tristes pois ninguém os usava.
Um dia, um deles falou:
- Será que alguém vai achar a gente aqui nesse esconderijo?
Cada um deu sua opinião...
Porém o lápis verde, que era muito amigo de todos disse:
- Tenho certeza que alguma criança vai achar a gente aqui, pois temos que fazer algum trabalho.
E começou a gritar:
- SOCORRO! SOCORRO! SOCOOOORRO! Nos tira daquiiii! Queremos trabalhar!
Um menino ouviu e foi até lá. Abriu a caixa e todos os lápis pularam de lá contentíssimos.
O verde falou:
- Como é lindo o nosso colorido!!!