Artes/ Língua Portuguesa:
Perspectiva
A perspectiva não é nada mais que uma grande ilusão que nossa percepção visual fabrica para que possamos entender a profundidade, volume e distância dos objetos.
Se pegarmos um objeto, nesse caso um quadrado, e o colocarmos um de seus lados em outra direção, parecerá à nossa visão que ele terá dimensões diferentes, ou seja, o lado mais próximo de nós parecerá maior do que o lado mais distante.
Para representar a perspectiva fazemos uso destes elementos básicos:
Ponto de Fuga (PF): É a direção ao qual o objeto estará se dirigindo, se aprofundada.
Linha do Horizonte (LH): Linha imaginária que separa o lado superior e inferior da visão. É também o local onde se localiza o Ponto de Fuga. Para melhor visualização da Linha do Horizonte e Ponto de fuga, iremos fazer uso da Perspectiva Linear e Oblíqua.
Perspectiva Linear
Como podemos ver na figura acima, o objeto foi criado fazendo uso do Ponto de Fuga. Este objeto está acima da Linha do Horizonte, a que se refere ao centro de nossos olhos, o que faz entender que o mesmo está acima de nós. Podemos dispor de outras possibilidades, tais como:
Resumindo, a Perspectiva Linear trabalha apenas com um único Ponto de Fuga.
Perspectiva Oblíqua
Fazendo uso dessa perspectiva conseguimos criar sensações de profundidade e volume em um desenho geométrico. Porém há uma limitação: só é possível ver dois lados do objeto formado. Nesse caso chamamos isso de perspectiva bidimensional, ou, 2D. E como poderíamos aumentar essa noção de profundidade e maior visão de outros lados? Criando um objeto em 3D, ou seja tridimensional. Exemplo:
Além disso nós podemos criar sensações mais vertiginosas, com mais profundidades e mais intensas. Para isso, adicionamos mais pontos de fuga. E não será sobre a linha do horizonte, mas fora dela. Exemplo:
Como podemos ver, a tri dimensão nos dá a sensação de altura, largura e profundidade concomitantemente. Fazendo uso de guias como estas, também podemos nos aventurar a criar ambientes com luz e sombra, sempre respeitando a localização da luz. Exemplo:
Na figura acima vemos que a luz se torna uma referência para o término da sombra do objeto. Também na figura abaixo temos essa noção:
Os dois exemplos acima são exemplos básico que constituem a luz e sombra. Para um melhor entendimento é importante que você observe melhor tudo que está ao seu redor, treinando assim sua percepção visual.
Atividades:
Texto Dissertativo
Se pegarmos um objeto, nesse caso um quadrado, e o colocarmos um de seus lados em outra direção, parecerá à nossa visão que ele terá dimensões diferentes, ou seja, o lado mais próximo de nós parecerá maior do que o lado mais distante.
Para representar a perspectiva fazemos uso destes elementos básicos:
Ponto de Fuga (PF): É a direção ao qual o objeto estará se dirigindo, se aprofundada.
Linha do Horizonte (LH): Linha imaginária que separa o lado superior e inferior da visão. É também o local onde se localiza o Ponto de Fuga. Para melhor visualização da Linha do Horizonte e Ponto de fuga, iremos fazer uso da Perspectiva Linear e Oblíqua.
Perspectiva Linear
Como podemos ver na figura acima, o objeto foi criado fazendo uso do Ponto de Fuga. Este objeto está acima da Linha do Horizonte, a que se refere ao centro de nossos olhos, o que faz entender que o mesmo está acima de nós. Podemos dispor de outras possibilidades, tais como:
Resumindo, a Perspectiva Linear trabalha apenas com um único Ponto de Fuga.
Perspectiva Oblíqua
Fazendo uso dessa perspectiva conseguimos criar sensações de profundidade e volume em um desenho geométrico. Porém há uma limitação: só é possível ver dois lados do objeto formado. Nesse caso chamamos isso de perspectiva bidimensional, ou, 2D. E como poderíamos aumentar essa noção de profundidade e maior visão de outros lados? Criando um objeto em 3D, ou seja tridimensional. Exemplo:
Além disso nós podemos criar sensações mais vertiginosas, com mais profundidades e mais intensas. Para isso, adicionamos mais pontos de fuga. E não será sobre a linha do horizonte, mas fora dela. Exemplo:
Como podemos ver, a tri dimensão nos dá a sensação de altura, largura e profundidade concomitantemente. Fazendo uso de guias como estas, também podemos nos aventurar a criar ambientes com luz e sombra, sempre respeitando a localização da luz. Exemplo:
Na figura acima vemos que a luz se torna uma referência para o término da sombra do objeto. Também na figura abaixo temos essa noção:
Os dois exemplos acima são exemplos básico que constituem a luz e sombra. Para um melhor entendimento é importante que você observe melhor tudo que está ao seu redor, treinando assim sua percepção visual.
Atividades:
Texto Dissertativo
A tipologia textual do dissertativo: tipo de texto da classe opinativa e suas condições de produção discursiva
Quando se pede a alguém que disserte por escrito sobre um determinado tema, espera-se um texto em que sejam expostos e analisados, de forma coerente, alguns dos aspectos e argumentos envolvidos na questão tematizada. Não há escrita sem leitura, sem reflexão, sem a adoção de um ponto de vista e, pode-se mesmo dizer, sem um desejo, por parte de quem escreve, de se manifestar a respeito de um determinado tema. Assim, é especialmente importante que, em uma dissertação, sejam apresentados e discutidos fatos, dados e pontos de vista acerca da questão proposta. Ora, para que você consiga desincumbir-se dessa tarefa de forma adequada (especialmente em uma situação como a de um exame vestibular em que há uma certa tensão, o tempo é controlado...), a Unicamp coloca à sua disposição, sob a forma de uma coletânea, diversos elementos que devem ser levados em conta para a discussão do tema proposto. Garantimos, assim, que você não tenha de “partir da estaca zero”, para construir sua redação. Essa é uma função importante da coletânea de textos que acompanha o tema para dissertação. (Essa coletânea, como vimos no capítulo anterior, tem também o objetivo de avaliar a sua capacidade de leitura, interpretação e seleção de informações).
Do que foi dito acima, você deveria concluir imediatamente que escrever um texto dissertativo não é apenas tecer comentários impessoais sobre determinado assunto, tampouco limitar-se a apresentar aspectos favoráveis e contrários e/ou positivos e negativos da questão.
Mas vamos tentar ajudá-lo um pouco mais, uma vez que tal conclusão pode não ser tão imediata assim. Consideremos duas instruções que muito freqüentemente acompanham “definições” de dissertação: (1) que nela não se deve “falar” em 1ª pessoa; (2) que devem, em um texto dissertativo, ser apresentados argumentos favoráveis e contrários à(s) idéia(s) sobre a(s) qual(is) se está escrevendo.
A primeira das “instruções” é, de fato, pertinente, mas costuma-se exagerar o seu valor – esse cuidado não é suficiente para garantir que se está, realmente, dissertando. Sempre será verdade que enfraquecem a força do texto dissertativo expressões como eu acho que e na minha opinião, mas o problema está muito mais no caráter opinativo e no “achismo” nelas contido do que no uso da 1ª pessoa do singular. Contudo, saiba que a postura mais adequada para se dissertar é mesmo escrever impessoalmente, como se autor daquele texto fosse o próprio bom senso, a própria lógica, a razão, ou ainda, a verdade. Da mesma forma, uma dissertação não se dirige a um interlocutor específico ou a um grupo deles; dirige-se, isto sim, a um “leitor universal”, algo que poderia ser definido como: todos os seres humanos alfabetizados e dotados de raciocínio.
Quanto à Segunda “instrução”, essa sim é um completo equívoco. Em uma dissertação, deve-se defender uma tese, ou seja: organizar dados, fatos, idéias, enfim, argumentos, em torno de um ponto de vista definido sobre o assunto em questão. Uma dissertação deve, na medida do possível, concluir algo. Portanto, não tem cabimento ficar simplesmente elencando argumentos favoráveis ou contrários a determinada idéia. Só se trazem ao texto argumentos contrários à tese defendida para destruí-los, para anulá-los... e, mesmo isso, quando for pertinente fazê-lo.
Sugestões:
Questões para aplicação
I - Escolha uma figura geométrica e faça o desenho de sua perspectiva com apenas um ponto de fuga.
II – Agora, com a mesma figura, faça a perspectiva usando dois pontos de fuga.
III – Relacione suas experiências com a perspectiva apontando as observações que fez ao representar o mesmo objeto em posições distintas.
IV- Em relação ao conteúdo teórico sobre Textos Dissertativos, que inferências podem ser feitas no que se refere à argumentação de assuntos?
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