A chuva copiosa molha a vidraça
E os meus pensamentos todos, embaça
Não sei se visto rosa, ou uma camisa de força
Se encharco com a chuva e espero que me torça
Se aguardo a minha vez ou venço a timidez
Se conto até três ou e deixo que me dês mais atenção...
Enfim, o jardim molhado me convida
Assim, sem querer uma despedida:
_ Deite sobre o verde de meu lençol
Cante em minhas flores como o rouxinol
À espera do sol depois da chuva.
Delicie-se com o sabor de minhas uvas
Nos arredores do sacrário matinal...
Sou estátua de sal vestida de temores
Não sei ser feliz, não canto em flores
Não gasto meu latim com falsos pudores
Só quero que a chuva passe
E não embace mais meu coração.
Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 06/08/2011
No Recanto das Letras,
Código do texto: T3142654
Código do texto: T3142654
Oi poetisa linda ...Seus versos aqui ficaram uma maravilha e eu amei...Obrigado pelo carinho e convite do msn ...mas sou broco em computacaoe nem sei como fazer meu e-mail e' o mesmo no msn...Olha voce e' uma grande poeta e eu admiro muito os teus trabalhos...Desculpas eu ter de sair do recanto mais preciso de um tempo para concentrar em outras coisas, ams creio que ainda tem uma s poesias la' que voce inda nao leu...Carinhosamente,Nasser
ResponderExcluirObrigada Nasser, amigo poeta! Suas palavras muito me honram... sei que são sinceras... Sentirei sua falta no recanto. Beijos poéticos!
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