A MULHER NA SOCIEDADE
Por: Irene Cristina dos Santos Costa
Para entender o lugar e o papel da mulher na sociedade, tanto na antiguidade quanto nos dias atuais, é necessário conhecer a história da mulher, entendendo a formação de sua identidade, de seus grupos sociais, e principalmente seu posicionamento no contexto familiar. A figura feminina na sociedade, historicamente, sempre esteve carregada de preconceitos, uma vez que ela representa o meio pelo qual toda a sorte de mazelas acometeram o mundo (através de Eva). E tal estigma acompanhou e demarcou o destino da mulher a um segundo plano na vida social, no decorrer do tempo e da evolução das sociedades.
Apesar de a mulher ter conseguido, a custo de muitas lutas, as conquistas femininas de igualdade social, profissional, e de direitos, há ainda muito preconceito em relação às mulheres principalmente no que se refere ao espaço profissional. Observa-se que a maioria dos cargos de liderança, por exemplo, são desempenhados por homens, e que se uma mulher se destaca profissionalmente, ela até pode ser muito boa no que faz, porém seu soldo será sempre inferior ao que um homem receberia desenvolvendo a mesma função.
Explora-se a beleza da figura feminina para se vender bebidas, carros, imóveis e toda espécie de produtos de consumo, porém quando se trata de valorizar seu potencial de inteligência e liderança em funções de destaque, pouco se vê, porque, querendo ou não, a idéia que se tem incutida no pensamento coletivo, machista por sinal, é que mulher tem que dirigir "fogão" e que sua liderança deve se restringir à direção das tarefas do lar. Uma das formas de se entender o lugar da mulher na sociedade é conhecendo a relação afetiva que esta estabelece com seus pares (companheiro, filho(s) e familiares).
A luta pela igualdade entre mulheres e homens é antiga, e muitas conquistas foram conseguidas pelas mulheres ao longo dos anos, em todos os setores da atividade humana. Mas é forçoso reconhecer que há muitas conquistas a serem alcançadas ainda. No dia 8 de março, são realizadas as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher. No Brasil, com a criação da lei conhecida como Lei Maria da Penha sancionada por Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006; dentre as várias mudanças promovidas pela lei está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. Estes são exemplos de conquistas históricas das mulheres, porém é triste saber que para se chegar a essas vitórias, as quais beneficiam as mulheres de um modo geral, outras tantas tiveram que perecer ou passar por constrangimentos e dificuldades várias. O ideal seria que a igualdade de direitos não fosse algo que dependesse ser sancionado, legitimado para ser efetivamente realizado, uma vez que todos nós, (mulheres e homens) somos feitos da mesma matéria divina com qual Deus em sua suprema criação forjou para sermos feitos à sua imagem e semelhança.
Por Irene Cristina dos Santos Costa
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