Paulo Freire, em sua teoria construtivista, propõe a construção dos saberes na relação e interação entre os sujeitos, com o educador agindo como intermediador, onde os conhecimentos e ações e interações fazem parte de uma construção contínua e dinâmica.
Relacionando essa visão freiriana ao contexto instaurado pela Conferência de Tbilisi, de 1977, pode-se afirmar que os princípios estão intimamente interligados, uma vez que o tratado busca Sociedades Sustentáveis e de Responsabilidade Global, ou seja, o homem , como cidadão do mundo, é responsável pelo equilíbrio deste.
Cabe ao educador ambiental, realizar a problematização e contextualização da realidade local no micro universo do educando para o universal (macro) trazendo questões que sejam vivenciadas e reelaboradas pelos educandos e que resultem em mudanças consideráveis de pensamento e atitudes.
Se, segundo os princípios do tratado, a educação ambiental é um processo dinâmico e em construção, aproximando à teoria freiriana, pode-se dizer que das relações entre os sujeitos (cidadãos conscientes de seu papel enquanto seres dependentes do meio ambiente e co-responsáveis pelo equilíbrio do mesmo), se criam novos e importantes saberes, toma-se novas e pungentes decisões e se estabelecem ações em função de um mundo equilibrado e sustentável.
Talvez alguns achem que isso seja mera utopia, mas a construção de uma realidade passa primeiro pelo nível do sonho (ou das ideias, como diria Platão) e se as políticas sociais visam a cunstrução desses novos ideais, cabe ao educador ambiental, fazer a intervenção entre os sujeitos, e proporcionar um espaço de ações e interaçãos capazes de motivar novas posturas e novas visões, lembrando-se que a sustentabilidade não é uma opção de vida, mas uma necessidade de existencia presente, com reflexos futuros.
Parabéns por dar impotência a Educação, hoje em dia precisamos de pessoas que tenham amor pelo ato ensinar , pois isto também faz parte da Teoria de Paulo Freire
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